COMBATER O DESPERDÍCIO ALIMENTAR EM TODAS AS FRENTES

Temos o compromisso de reduzir o nosso desperdício alimentar para metade até 2030, em linha com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.
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Combater o Desperdício Alimentar

Queremos chegar a 2030 com metade do desperdício alimentar gerado pelas nossas operações e cadeias de abastecimento, um compromisso alinhado com a meta de Consumo e Produção Responsável (12.3) dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. Para alcançarmos o nosso propósito, apostamos na gestão eficiente dos alimentos, no aproveitamento de legumes e fruta feia, e na doação de excedentes.

Asseguramos também a contabilização e a monitorização deste compromisso. Fomos o primeiro retalhista em Portugal a calcular, a divulgar publicamente e a verificar com uma entidade externa a pegada de desperdício alimentar.

Uma resposta integrada

Cerca de um terço dos alimentos produzidos no mundo são desperdiçados. Isto quer dizer que, todos os anos, mais de 1,3 mil milhões de toneladas não são aproveitadas. Ao mesmo tempo, a FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura) estima que quase 830 milhões de pessoas passam fome ou estão subnutridas.

Como especialista alimentar, sabemos que disponibilizar alimentos frescos com a qualidade que os nossos clientes merecem implica cuidados redobrados com o desperdício – são produtos mais sensíveis à temperatura, aos prazos de validade e à forma como são manuseados e transportados. Acreditamos que a estratégia para enfrentar este problema passa pelo envolvimento de todos os elementos da cadeia de valor, desde a produção primária e indústria, passando pelos nossos colaboradores, consumidores e comunidades apoiadas pelas nossas lojas.

Reaproveitar legumes feios

Compramos fruta e legumes não calibrados que, em vez de ficarem abandonados nos campos, são integrados na cadeia de valor já que o seu perfil nutricional é igual ao dos alimentos que vendemos nas nossas lojas. Os legumes “feios” são incorporados, por exemplo, nas sopas que confecionamos em Portugal e na Polónia ou são transformados em soluções alimentares de conveniência, como vegetais cortados e lavados prontos a utilizar. Estes produtos “feios” são também vendidos a um preço reduzido nas lojas Recheio, nomeadamente fruta, enquanto a Jerónimo Martins Agro-Alimentar recorre a esses legumes e fruta para incorporar na alimentação de gado bovino e caprino.

160.000 ton.
FRUTA E LEGUMES “FEIOS” REAPROVEITADOS (2015-2022)

Envolvimento dos consumidores

Na Biedronka e no Pingo Doce vendemos com desconto produtos alimentares que estão perto de atingir o prazo de validade, de modo a incentivar a sua venda antes que se transformem em desperdício. Estamos também comprometidos em tornar mais fácil a gestão das datas de validade dos produtos alimentares para que os consumidores percebam rapidamente quer os prazos de validade, quer os prazos de consumo após a abertura.

As sobras de frango e de leitão assados são incorporadas em vários produtos, como pizzas, saladas e sandes, disponibilizados no takeaway do Pingo Doce. Também a comercialização das cabeças de salmão nas peixarias do Pingo Doce, a preços reduzidos, evitou o seu desperdício. Já a fruta de maiores dimensões, como melões, melancias, meloas, papaias e abacaxis, é cortada em metades, o que permite adquirir uma menor quantidade.

O Pingo Doce lançou, em 2020, o livro Desperdício Zero à Mesa, com incentivos para os consumidores reaproveitarem as sobras de comida, a melhorarem a forma como guardam e conservam os alimentos e a interpretarem as datas de validade. A revista Sabe Bem, disponível nas lojas Pingo Doce, propõe dicas e receitas que são também partilhadas em redes sociais como Facebook e Instagram. A Biedronka edita a revista trimestral Czas Na… (Tempo Para…), com 120 receitas por edição e uma tiragem média de 200 mil exemplares, divulgando também receitas nas suas redes sociais, especialmente no Facebook.

19.800 ton.
VENDAS COM DESCONTO (2019-2022)

 Doação de alimentos

Os excedentes que cumprem os padrões de segurança, mas que não podem ser vendidos – porque estão perto do final do prazo de validade, por exemplo – são doados a instituições de solidariedade em Portugal, Polónia e Colômbia, com prioridade às entidades que trabalham com idosos, crianças e jovens desfavorecidos.

O programa de doações alimentares da Biedronka foi iniciado em 2016 e ultrapassou as expetativas iniciais, já que metade das lojas da rede estavam envolvidas no projeto um ano antes do que se admitia no arranque. Em Portugal, a doação de alimentos é feita através das redes do Pingo Doce e do Recheio enquanto na Colômbia o projeto arrancou em simultâneo com o lançamento da Ara, em 2013.

120.040 ton.
PRODUTOS ALIMENTARES DOADOS (2015-2022)
155
INSTITUIÇÕES APOIADAS PELA BIEDRONKA (2022)

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