Combate ao desperdício alimentar
O nosso compromisso é reduzir para metade o desperdício alimentar gerado pelas nossas operações até 2030, em linha com o objetivo 12.3 dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. Queremos também limitar o desperdício a 16,1 kg por cada tonelada de alimentos vendidos, até 2023. Para ser possível contabilizar e monitorizar a evolução deste compromisso, fomos o primeiro retalhista em Portugal a calcular e a divulgar publicamente a sua pegada de desperdício alimentar, em linha com a metodologia da Food Loss and Waste do World Resources Institute.
Numa lógica de facilitar a compreensão das datas e prazos de validade dos produtos alimentares, adotamos, sempre que possível, apenas uma data de validade. Os consumidores têm também acesso a descontos em produtos que se encontram perto de atingir o prazo de validade.
Numa lógica de economia circular:
- o frango assado que não é vendido, mas que se encontra em perfeitas condições para ser consumido, é desfiado e utilizado em pizzas, saladas e sandes disponibilizadas no takeaway ou vendido em cuvetes;
- o leitão é desfiado e utilizado em sandes;
- a fruta de maiores dimensões (melões, melancias, meloas, papaias e abacaxis) é cortada em metades para evitar o desperdício em loja e em casa dos consumidores, que podem adquirir apenas a quantidade desejada.
Também compramos fruta e legumes não calibrados a fornecedores. Em vez de ficarem abandonados nos campos, incorporamos estes produtos “feios” nas sopas que confecionamos em Portugal e na Polónia ou em produtos de 4.ª gama (vegetais cortados e lavados, prontos a utilizar) vendidos nas lojas Pingo Doce e Recheio. Deste modo estamos a contribuir para a redução do desperdício a montante das nossas operações, garantindo que produtos com perfil nutricional igual aos outros sejam integrados na cadeia de valor e sejam consumidos.
Também a Jerónimo Martins Agro-Alimentar adquire subprodutos da indústria alimentar e legumes não calibrados para serem incorporados na alimentação do gado.