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O Ano em Revista

Assumimos o compromisso de garantir o peixe mais fresco na mesa dos consumidores enquanto contribuímos para preservar a vida marinha.
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PROTEGER O FUTURO


É um lugar de uma majestade incomparável. Foi no mar que a vida na Terra surgiu pela primeira vez, há quatro mil milhões de anos. E, no entanto, 80% do mundo marinho nunca foi visto ou explorado. O maior ecossistema do planeta é o lar de pelo menos 238.000 espécies e é responsável por grande parte da biodiversidade mundial. O oceano é também o meio de subsistência de três mil milhões de pessoas (quase um terço da população mundial), fornecendo alimentos, emprego e modos de vida.

A maior parte do comércio mundial é feito por mar. Elemento-chave do património natural, histórico e cultural da humanidade, o oceano é a base de uma nova economia azul, que se posiciona como sustentável, segura e livre de poluição.

Ameaças cada vez mais visíveis

O mar é também um lugar chave onde podemos encontrar respostas para a crise climática. O conjunto dos oceanos é um dos pulmões da Terra – as florestas são o outro – e o maior recetor de carbono no planeta, onde se produz mais de metade do oxigénio global e se absorve pelo menos um quarto das emissões anuais de dióxido de carbono.

O oceano também regula a temperatura do planeta, absorvendo mais de 90% do excesso de calor causado pelos gases de efeito estufa resultantes das atividades humanas.
À medida que o oceano aquece, a água expande-se, as calotes polares derretem e o nível do mar sobe, aumentando o risco de inundações, de tempestades e furacões mais fortes e mais frequentes, branqueando e matando os recifes de coral e levando a um desenvolvimento mais significativo e mais sistemático de algas muitas vezes tóxicas.
A estes problemas juntam-se outros demasiado familiares: a pesca intensiva, a pesca ilegal, o tráfego marítimo, a exploração mineira em profundidade e a poluição.
Proteger os oceanos significa defender a humanidade.

A boa notícia é que ainda há tempo. Não muito, mas algum.

Estratégias sustentáveis

Desde o início da década de 1960, o crescimento global anual no consumo de peixe tem sido duas vezes superior à regeneração natural dos stocks de peixe no oceano. Várias populações de peixes comercialmente importantes, como o atum-rabilho do Atlântico, diminuíram ao ponto da sua espécie estar em risco de extinção.
Para nós, que vendemos mais de 240 espécies, o pescado é um produto essencial e temos uma estratégia para evitar que as nossas práticas contribuam para a sobre-exploração assente em três ações:

  • Proibimos a compra e venda de espécies classificadas como estando “Criticamente em Perigo” e sem licenças extraordinárias.
  • Encontramos alternativas de aquacultura ou vindas de stocks geridos de forma sustentável para espécies classificadas como “Em Perigo”.
  • Limitamos as atividades promocionais com espécies classificadas como “Vulneráveis” que não foram vieram de aquacultura ou de stocks geridos de forma sustentável.

Em 2022, e de acordo com aquilo que tem sido já habitual, analisámos uma vez mais o sortido que vendemos nas nossas lojas e o estado de conservação de todas as espécies. No caso das espécies classificadas como “Criticamente em perigo”, desde 2016 que não comercializamos a enguia-europeia e, para as espécies “Em perigo”, adaptámos a nossa estratégia e deixámos de vender corvina-africana e pescada negra (entre outros) capturada no seu meio natural. Neste relatório, no ponto 4.3.4. “Pescado Sustentável” do capítulo 4 “Como Fazemos a Diferença”, encontra-se informação mais detalhada sobre o modo como estamos a adaptar a nossa forma de atuar.
Temos também uma operação de aquacultura, uma área essencial quando se fala de pescado. Dados de 2020 mostram que as explorações piscícolas representavam mais de metade de todo o peixe descarregado em terra, tendo produzido 121 milhões das 214 milhões de toneladas de peixe descarregadas. O peixe de viveiro é um dos caminhos para solucionar a crescente procura desta proteína animal. Antecipando estas tendências, desde 2016 que investimos em aquacultura de mar, onde os peixes podem crescer no seu habitat natural. No final de 2022, tínhamos quatro unidades em operação, três em Portugal (Sines, Madeira e Vila Real de Sto. António) e uma em Marrocos.

O que fizemos

Conheça os nossos principais indicadores de desempenho em 2022.

Como fazemos a diferença

Saiba como agimos enquanto cidadãos corporativos responsáveis.

Mensagem do Presidente

Leia a mensagem de Pedro Soares dos Santos.

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Para informação mais detalhada, pode descarregar aqui o Relatório e Contas na íntegra ou dividido por capítulos.